O sincero amigo Theddy Ribeiro (Raimundo Ribeiro e Silva), experiente jornalista com atuações soberanas na imprensa piauiense, foi quem ofertou a peça jurídica para discernimento nosso: “O Judiciário ao Alcance de Todos”. As noções básicas do juridiquês com pitadas de alegria representam o trabalho produtivo da Justiça ao feitio da população leiga. Mais um motivo para uma aproximação, a fim de conhecermos a efetividade do Poder Judiciário. O belo presente do Theddy Ribeiro levou-nos - verdade seja dita - à compreensão sobre o procedimento honrado do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, o competente Rodrigo Tolentino de Carvalho Collaço. Agilizado com o assunto a favor dos estudantes universitários de Direito, mas favorecendo juízes, promotores, advogados e jornalistas. Salientemos: a população piauiense tornou-se a grande beneficiária e o Theddy Ribeiro concorrendo para o fim comum vem merecendo a incumbência de tornar público o importante trabalho jurídico.
Em Francisco Hardi Filho (Fortaleza, Ceará, 1934), convicto piauiense, literato reconhecido pela delicadeza das suas poesias, encontramos os dias do nômade poeta que se desloca constantementre em busca de novas inspirações sentimentais. Pelo plano editorial da Academia Piauiense de Letras (Casa de Lucídio Freitas), Hardi Filho escreveu o livro titulado “O Sonho dos Deuses”. Não se sujeitando ao rígido tempo de vida, realçou o momento atual tipificando o hoje existencial.
“Terrível no hoje não é
O que possa acontecer
De trágico, mas o fato
Inexorável de que
Ele amanhã será ontem
Sem mais possibilidade
De ser inscrito na conta
Dos nossos dias felizes”.
O primeiro soneto de João Pinheiro (Barras, Piauí, 1897 - Rio de Janeiro, 1946, poeta, contista, jornalista, prosador e professor) é o atestado da afirmação de sua fecunda inteligência. Versificação fácil, eis a comprovação no “Solar dos Sonhos”.
“Ei-lo, - vasto solar do sonho, agora
Esboreado, desfeito, entre as ruínas
Da minha mocidade. Lá por fora
Vicejam parasitas viperinas.
“E dentro, no silêncio que decora
A negra solidão, rouco, em surdinas,
O vento da desgraça chora... chora...
Vaga a sombra do amor pelas colinas.
“Sobre o velho solar que jaz em calma,
Triste corvo senil crocita e espalma
A negra asa feral de músculos lassos.
“E dentro as barbacãs ressurgem tardos
Anafis sepulcrais, balsões alardos,
De espectros de adais nos próprios braços”.
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