MEU VOTO

     Para governador do Piauí, já decidi em quem NÃO vou votar: é no candidato do PT, partido que está comandando nosso estado e que comete a iniquidade de descontar 420 reais do salário dos aposentados. O SINTE entrou na justiça contra essa exploração absurda, mas nosso judiciário, que é mais lento do que um jabuti, ainda não se pronunciou.

     Estou analisando os outros candidatos, inclusive as quatro mulheres, vendo seus pronunciamentos, suas propostas e o modo como vão executá-las. Espero que digam de onde vão tirar os recursos para pôr em prática aquilo que está em seu programa de governo.

     Para senador, ainda não escolhi o candidato que ganhará meu voto. Dentre os postulantes a uma vaga no senado da República, pelo Piauí, há apenas uma mulher, o que é lamentável. É preciso que mais mulheres se candidatem a cargos eletivos, pois a maioria dos homens na política é uma lástima. Não estou dizendo que as mulheres serão sempre melhores do que os homens na política. Não, não se trata disso. Não generalizo.  Algumas fazem maldades terríveis. Num município do Maranhão, houve uma tal de prefeita-ostentação, que ave-maria! Que vergonha! Mas, como no trânsito o número de desastres envolvendo mulheres é bem menor do que o de homens, espero que na política se dê a mesma coisa.

     Para deputado estadual e federal, minha escolha ainda não foi feita. Como o número de pretendentes é grande, minha opção de voto será a mais difícil para esses dois cargos eletivos. Contudo já vi alguns nomes e estou analisando-os.

     Para presidente da República, já decidi também que candidatos NÃO terão meu voto. São eles Bolsonaro, Lula, Ciro Gomes, Simone Tebet, Felipe D’Avilla, Eymael, Pablo Marçal, Sofia Manzano e Roberto Jefferson. Os dois primeiros não têm postura de presidente da República. O atual chefe da nação foi condenado pelo TJ de S. Paulo a indenizar a jornalista Patrícia Campos Mello por ter dito, rindo com seus assessores, que ela queria dar o furo. Isso é coisa que um gestor diga? Não. Isso é coisa de moleque debochado. Essa não foi a única vez em que ele se portou de maneira inadequada e desrespeitosa. Há várias outras. O Lula sugeriu que seus apoiadores fossem até a casa dos adversários e perturbassem mulheres e filhos deles. Isso é coisa que um presidente da República fale? Não.  Isso é coisa de moleque atrevido. Ciro Gomes não tem a temperança que todo administrador deve ter. Se é nervoso como simples candidato, imagine-o no cargo mais importante do país, cheio de poder. Simone Tebet é do MDB, o partido da gamela, que joga os outros na boca quente e fica esperando os restos. É aliada do Temer, o traidor que ajudou a efetivar o golpe que tirou a Dilma da presidência. Felipe d’Avilla é do partido Novo, que não teve a coragem de expulsar as duas vereadoras dessa agremiação, que, ao invés do diálogo, partiram para a porrada em plena Câmara Municipal de S. Paulo. Se não teve a decência de punir exemplarmente essas duas brigonas, imaginem-se as negociatas a que esse partido iria se submeter no Congresso Nacional. Roberto Jefferson, o delator do Mensalão, que apoia sempre quem está no poder, dispensa comentários. Eymael, do Democracia Cristã, mistura política com religião. Pablo Marçal, do PROS, é o riquinho que resolveu brincar de querer ser presidente. Sofia Manzano, do PCB, não tem, segundo o escritório do partido em Teresina, um programa de governo para distribuir aos eleitores. Ninguém me disse isso. Eu mesmo passei por lá, na rua Areolino de Abreu, e me disseram que não tinham.                                           

     Sobraram três candidatos: Leo Péricles, do Unidade Popular; Soraya Thronick, do União Brasil; Vera Lúcia, do PSTU. Estou analisando-os. Um desses terá meu voto. Não me envergonho de votar em um candidato que esteja com índice baixíssimo nas pesquisas. Não vou perder meu voto por causa disso. Vou votar com consciência.