[Flávio Bittencourt]

Agitadores não-idealistas dos anos 1960 [A MINORIA PERIGOSA] (1)

De LUCAS FERRAZ e de URARIANO MOTA: respectivamente, dois importantes textos sobre o cabo Anselmo, um agente infiltrado pela Central Intelligence Agency [CIA], o serviço secreto dos EUA, no movimento social brasileiro, nos '60.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Soledad foi  torturada e morta no Recife em 1973, grávida, depois de ser entregue ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, traída pelo cabo Anselmo, de quem trazia um filho na barriga. A foto é de Soledad no Chile:

 

(http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/urariano-mota-o-cabo-anselmo-um-dia-antes-da-morte-de-soledad.html)

 

 

 

 

 

 

"(...) Lá na cozinha ela faz a sua representação, se revela a mulher terra, terra, terra, ao infinito da duração do seu canto. Todos a sentem. “Como posso traí-la?”. É curioso, seria engraçado, mas até mesmo o pensamento de Anselmo lhe vem em uma forma ambígua. Até mesmo na sua forma há uma ponte, que se liga ao lugar onde se mandaria a solidariedade para o inferno. A partir de sua primeira forma de remorso, “Como posso traí-la?”, que significa “Como posso trair essa ternura, como posso me tornar infame ante essa mulher? Como posso me acanalhar ante essa inocência feliz?”, o seu pensamento se liga ao “Como posso traí-la? De que modo posso traí-la? Quais meios melhores para traí-la?”, até “Sim, de que modo traí-la sem que me advenha qualquer culpa?”. Ele a seguir dirá, como o disse 11 anos depois, “Ela não morreu por minha culpa! Ela morreu pelo que ela defendia, morreu por aquilo em que acreditava, morreu pelo caminho que ela escolheu. Ela morreu como vítima do movimento comunista internacional, não por minha culpa”. Mas então ele terá passado por um longo período de pensar em sua defesa, de preparação para responder às pessoas normais, que não o entendem. “Sim”, ele dirá, “ela era uma terrorista”, sim, completará, “ela sofreu um acidente de percurso”. Para corrigir, “Não, não foi um acidente. A morte estava escrita para toda aquela turma. Aconteceu o que tinha de acontecer. O que tinha de ser, foi”. Mas agora, neste janeiro de 1973, não. Soledad canta e isso lhe dá um arrepio, um incômodo, estúpido, enervante. Um arrepio perseguidor sem clemência. (...)"

 

[URARIANO MOTA, "O cabo Anselmo um dia antes da morte de Soledad",

CAPÍTULO DE SEU LIVRO Soledad no Recife]

 

 

 

 

 

 

CABO ANSELMO, O CANALHA,

NOS ANOS 1960 (fumante-arrogante) E

MUITO DEPOIS (cabisbaixo-envergonhado):

Sargento José Anselmo dos Santos

 

 

 

 

 

 

 

"(...) Se o [CABO ANSELMO] vemos bem, queremos dizer, se o vemos com a experiência de 36 anos depois, quando ele declara que tentou salvar a companheira, pois assim se refere a ela diante dos ouvidos morais, quando declara que pediu a seu estimado chefe que poupasse a vida de Soledad, ainda o vemos como o homem que acha necessário se eximir da culpa. Ele não é um bárbaro, um brutamontes, porque é atento e atencioso à condenação coletiva. “Fiz o que pude, mas….”. E por assim considerá-lo bem, devemos acreditar que fez o que pôde, no limite, na fronteira máxima da própria sobrevivência. (...)"

 

[URARIANO MOTA, "O cabo Anselmo um dia antes da morte de Soledad",

CAPÍTULO DE SEU LIVRO Soledad no Recife]

 

 

 

 

 

 

Joaquim Silvério dos Reis (1756 - 1819), O OBSCURO:

 

(http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/07/21/tijolaco-estadao-na-idade-da-pedra-vale-nao-pode-produzir-aco/)

 

 

 

 

 

 

O TRAIDOR:

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"WILLIAM WAACK É INFORMANTE DOS ESTADOS UNIDOS" [AFIRMA JB],

Youtube:

Enviado em 27/10/2011


[COMENTÁRIOS:]

  • que traidor cara, sao tudo mesma laia, quero mais que o brasil se ferre, quero q chege a nova ordem mundial para saber qual povo é de deus e esse povo que se ferre por que é ignorante


  • tem razao assino em baixo!!!!


  • First!

    De certa forma ele não seria um traidor, já que elas trabalham pra implementação de um governo mundial, ele está fazendo nada mais, nada menos do que "obrigação". Enfim não creio que essa notícia seja verdadeira, pois não vi nada sobre a mesma em canto algum.

    EU SEI QUE ELE NÃO É UM TRAIDOR EU TO QUERENDO PRIMEIRO POR NO PONTO DE VISTA DAS PESSOAS QUE AINDA NAO SABEM DISSO INDO AOS POUCOS E UMA NOTICIA DESSA SOBRE UM JORNALISTA DA GLOBO FOI DISCUTIDO EM PRIMEIRO LUGAR NO TWITER VIU APARECEU EM ALGUM CANTO SIM FOI VOCE QUEM NAO VIU UM JORNALISTA DA GLOBO SEJA BEM CAPAZ QUE ISSO FIQUE SÓ NA INTERNET MESMO OU PODE APARECER NA RECORD PRA PROVOCARA A GLOBO ,VA NO WIKILEAKS PRA VER SE A NOTICIA NUM É VERDADEIRA

 

 

 

 

 

 "DIZEM QUE ALGUNS JORNALISTAS QUASE APÁTRIDAS

PERCEBEM PROVENTOS PARA INFORMAR A CIA;

WILLIAM WAACK SERIA UM DELES; PODE SER QUE ISSO NÃO

SEJA VERDADEIRO... BEM, DE QUALQUER FORMA, UMA

COISA É TRABALHAR ANTIPATRIOTICAMENTE, INFORMANDO OS

EUA, OUTRA, COMPLETAMENTE DIFERENTE, É DEIXAR

QUE O MAIOR TORTURADOR-HOMICIDA (Sérgio Fleury)

DA PAVOROSA DITADURA MILITAR DE 1964 ASSASSINE

A PRÓPRIA ESPOSA DO DELATOR, COMO ACONTECEU

COM O CABO ANSELMO (VERDADE SEJA DITA: ser mercenário é

menos pior do que ser um uxoricida psicopata!); ACRESCENTE-SE

QUE, SEGUNDO CONSTA, WILLIAM WAACK TERIA INFORMADO MAL

OS EUA E SUA CIA SOBRE O BRASIL, ENQUANTO O POBRE

ANSELMO DOS SANTOS - o canalha - OBTEVE SUCESSO NO

QUE TANGE A FAZER MATAR A PRÓPRIA MULHER, GRÁVIDA"

(O RESP. PELA COLUNA RECONTANDO...)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Boni confessa manipulação do debate Lula x Collor [EM 1989],

Youtube:

Enviado em 28/11/2011

No programa Dossiê da Globo News (26/11/2011), o diretor da toda poderosa Globo, Boni confessa que manipulou o último debate entre Lula e Collor. Debate realizado com participação da Globo e com a edição no Jornal Nacional tornou-se o maior golpe contra a democracia e a livre escolha dos brasileiros nos tempos pós ditadura militar. SORRIA VOCÊ FOI MANIPULADO.

 

 

 

 

 

 

"DESCONFIO DAS OPINIÕES TREMENDAMENTE REACIONÁRIAS

DOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA DO BRASIL, QUE SÃO

FANATICAMENTE CONSERVADORES - ESPECIALMENTE AS OPINIÕES

EXPRESSAS NAS FALAS (que nunca são por assim dizer GRATUITAS)

PSEUDO-SENSATAS do jornalista  PEDRO BIAL, QUE PARECE QUE VEIO AO

MUNDO PARA TENTAR VERBALMENTE REDUZIR REALIZAÇÕES DE

BRIZOLA/NIEMEYER - ele "cortou" (verbalmente CASTROU)  hoje,

na parte da manhã, em debate transmitido pela televisão [TV GLOBO],

o debatedor que falou em SALAS DE AULA SOB ARQUIBANCADAS -,

ASSIM SERVINDO A SEUS PATRÕES, VERDADEIROS "TUBARÕES" DA

IMPRENSA, RÁDIO, VÍDEO, PRODUÇÃO MUSICAL, CINEMA, TELEVISÃO

E INTERNET DESTE SOFRIDÍSSIMO PAÍS) -, mas se deve reconhecer

que a mídia do país de Jeca Tatu, Macunaíma e Zé Pequeno

está totalmente certa quando afirma que cidadãos - treinados? - que

fazem provocações, baderna sem liderança e depredações patrimoniais

são efetivamente muito perigosos (A MÍDIA PRO-EUA SÓ NÃO CITA O CASO

O CABO ANSELMO, QUE AGIA em tempo integral CONTRA OS INTERESSES

BRASILEIROS)"

[O responsável pela Coluna "Recontando...";

os senhores editores deste Entretextos podem,

eventualmente, não concordar com posições

político-ideológicas aqui expressas]

 

 

 

 

 

18.6.2013 -    F.

 

"Cabo Anselmo já era agente duplo em 64, dizem documentos

Comissão de Anistia deve julgar amanhã pedido de indenização de ex-militante que ajudou a ditadura

 

Papéis da Aeronáutica indicam que marinheiro já era delator na época do golpe; ele diz que só mudou de lado em 1971

 

 

  Alexandre Rezende - 17.out.2011/Folhapress  
Cabo Anselmo em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, no ano passado
Cabo Anselmo em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, no ano passado

LUCAS FERRAZ
DE BRASÍLIA

Documentos secretos produzidos pelo serviço de inteligência da Aeronáutica na ditadura militar (1964-85) indicam que o marinheiro de primeira classe José Anselmo dos Santos, o mais famoso agente duplo brasileiro, já era informante do regime nos primeiros anos do golpe.

Os papéis a que a Folha teve acesso integram processo de Cabo Anselmo na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que vai julgar amanhã seu pedido de reintegração à Marinha como suboficial. Ele também quer receber aposentadoria e indenização como anistiado.

Os novos elementos reforçam a tendência de o pedido ser negado pelo governo.

Anselmo diz que, para não morrer, passou a colaborar com a ditadura em 1971, quando foi preso pelo delegado Sérgio Fleury. Suas delações levaram à morte de militantes de esquerda, inclusive sua mulher, a paraguaia Soledad Barrett, em 1973.

Os documentos, ao lado de outras provas reunidas no processo, que será relatado pelo ex-ministro de Direitos Humanos Nilmário Miranda, contradizem o ex-militar.

Entre essas provas está depoimento do ex-delegado Cecil Borer, publicado pela Folha em 2009, segundo o qual Anselmo já era informante antes de 1964.

Nos novos papéis, encaminhados pelo Arquivo Nacional em abril, há depoimento de Siglia Piedade Pinto Monteiro, ex-secretária do marechal Henrique Teixeira Lott.

Ela afirma que um "grupo de militares sabe onde está Cabo Anselmo". O depoimento foi dado ao Cisa (órgão de inteligência da Aeronáutica) em maio de 1966, menos de dois meses depois da fuga de Anselmo de uma delegacia no Alto da Boa Vista, no Rio, onde ele tinha regalias.

Siglia disse ter sido "olhos e ouvidos" de Lott em reunião com um grupo de 12 militares em Petrópolis (RJ). O documento do Cisa relata que "fora dada fuga ao Cabo Anselmo", sem entrar em detalhes -confirmando declarações de Cecil Borer de que a fuga de Anselmo foi uma farsa.

Os papéis reforçam a versão da esquerda de que Cabo Anselmo foi um agente provocador e colaborou com os militares desde o golpe de 1964. Após fugir da cadeia, ele foi para Cuba, de onde só voltou no fim dos anos 1960.

OUTRO LADO

Anselmo não foi localizado ontem. Seu advogado, Luciano Blandy, disse que não conseguiu falar com ele.

"Não posso comentar esses papéis", afirmou Blandy. "A comissão juntou esses novos documentos sem comunicar a defesa."

O pedido de anistia de Anselmo foi protocolado no Ministério da Justiça em 2004. O caso será julgado na semana seguinte à instalação da Comissão da Verdade, que investigará crimes da ditadura.

 

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/44105-cabo-anselmo-ja-era-agente-duplo-em-64-dizem-documentos.shtml)

 

 

 

 

 

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Urariano Mota: O cabo Anselmo um dia antes da morte de Soledad

publicado em 25 de maio de 2012 às 0:35

Soledad foi  torturada e morta no Recife em 1973, grávida, depois de ser entregue ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, traída pelo  cabo Anselmo, de quem trazia um filho na barriga. A foto é de Soledad no Chile.

por Conceição Lemes

Ex-presos políticos e parentes de mortos e desparecidos  da ditadura civil-militar receberam com a alegria a decisão da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça de negar o pedido de indenização ao ex-marinheiro José Anselmo dos Santos, 70 anos, o Cabo Anselmo.

Entre eles, o escritor e jornalista pernambucano Urariano Mota, que me enviou este e-mail:

A negação da anistia foi boa, e fiquei muito feliz.
Acredite você, há um blog de direita
afirmando que vai levar a negação a tribunais internacionais,
que isso poderia dar em imepachment de Dilma,
etc.etc. Eu sabia que eram loucos, mas não nesse nível.

Uariano nunca o viu pessoalmente,  mas o “conhece”, como me contou em entrevista em 2009: “Conheço o Cabo Anselmo por seus cadáveres, que ele arrasta como uma cauda. Fui, sou amigo de quem ele perseguiu, traiu e matou”.

Na época, Urariano estava lançando o livro Soledad no Recife, pela editora Boitempo.

Soledad Barret Viedma era uma jovem idealista, corajosa, doce e linda, muito linda. Foi torturada e morta no Recife em 1973, grávida, depois de ser entregue ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, traída pelo  cabo Anselmo, de quem trazia um filho na barriga.

Para reforçar a importância dessa decisão da Comissão de Anistia, Urariano nos mandou este capítulo do livro Soledad no Recife. Confiram.

O cabo Anselmo um dia antes da morte de Soledad

Daniel, Anselmo, Anselmo/Daniel vai até o muro do jardim e olha o mar azul de Piedade. Para fazer o que tem vontade, ele pularia o muro e, longe desse canto, ele voltaria a ser Simbad, o marujo, em busca de aventuras, do heroísmo de Hollywood, das histórias em quadrinhos. Então ele seria resgatado pela esquadra norte-americana, rumo ao Pacífico, ao Havaí, longe, bem longe dessa história concreta de ter de entregar isso. “Isso” é Soledad. Se o vemos mal, dele vemos que não lhe dói em absoluto entregar, delatar, fazer aprisionar, eliminar isso, essa mulher. Todas as ações necessárias, exceto trair. Trair, nunca. Não se trai aquilo em que não se acredita, ou, pelo menos, aquilo em que um lance esperto de sobrevivência foi levado a acreditar. Ele não é nem será jamais um traidor. Traidor é quem trai a pátria. Traidor não pode ser quem entrega o terror, o terrorismo, os terroristas. Pero Soledad ergue a voz na cozinha, ou por decibéis sensíveis aos ouvidos de captação de Anselmo, ou pelo silêncio que se faz no encanto, parece erguer a voz. Nem sequer se ouve um riso, uma folha que cai, um gelo em um copo. No cigarro que ele fuma, a própria fumaça canta:

“La Navidad que les canto

no tiene luz

se va tiznando en la noche

de Juan Laguna”

E Anselmo, Anselmo sua máscara entende esse espanhol y esa Navidad, que lhe chega também com o sentido de nascimento, la navidad que les canto no tiene luz. Vira-se para a esquerda e olha o mar. “Isso passa. Calma, hombre. Terás a compreensão daqueles olhos verdes, claros e vivos de Fleury”. E sorri íntimo. Mas fuma:

“Así por dentro del sueño

pasa llorando la luna”.

O que lhe dói não é de modo nenhum – “Culpa zero, entende? Culpa zero” –,  não é bem doer, o que o incomoda é a incompreensão do mundo. É a burrice e o preconceito de todos. Vão culpá-lo do que não está em sua consciência. Em sua treinada e prática consciência. “Se eu não me julgo um criminoso, eu não sou criminoso. O que vale é o que eu sei”. E se põe a mover a cabeça para um e outro lado, como um mangusto, um suricato na savana.

“Se le va hundiendo en los ojos

largo el camino”.

Se o vemos bem, e a obrigação de compreendê-lo, de tocar a verdade, a isso nos obriga, notaremos que o ser Daniel de sua alma teria preferido não matar Soledad. Melhor, ele não usa a palavra matar, ele diz pegar, pegar Soledad. Matar, mata-se galinha. Galinha se mata quebrando-lhe ou sangrando o pescoço. E o réptil lhe volta ao ser, a balançar o queixo enquanto se afirma “Eu sou incapaz de matar uma galinha. Me sinto mal, entende? Não gosto de quebrar, de sangrar pescoço”. E não se diz, porque está claro e elementar como o horizonte azul do mar, “que dirá matar gente, torcer e sangrar o pescoço de Sol”. Vem-lhe um engulho, e Anselmo se diz, “beber rum com coca me ataca o fígado”. Se o vemos bem, queremos dizer, se o vemos com a experiência de 36 anos depois, quando ele declara que tentou salvar a companheira, pois assim se refere a ela diante dos ouvidos morais, quando declara que pediu a seu estimado chefe que poupasse a vida de Soledad, ainda o vemos como o homem que acha necessário se eximir da culpa. Ele não é um bárbaro, um brutamontes, porque é atento e atencioso à condenação coletiva. “Fiz o que pude, mas….”. E por assim considerá-lo bem, devemos acreditar que fez o que pôde, no limite, na fronteira máxima da própria sobrevivência. “Caralho”, dirá, “quem me cobra não sabe a barra-pesada daqueles anos”, e, esperto que é, se não põe mais ênfase agora é porque precisa justificar antes a sua “passagem”, supondo uma, da esquerda para a delação, quando em mais de uma oportunidade fez o que ditou a sua consciência. Se o vemos bem, ainda assim não podemos deixar de ver que a sua defesa é constituída de remendos, precários, que a novos fatos cambiam sempre de posição.

Daniel, assim de costas para todos, como se estivesse a fumar sozinho em busca de respostas no mar, pode voltar a ser Anselmo, ele e ele mesmo.

“Muy distraído se queda

Com su destino…”.

Si. Se assim fosse, idealista e belo, poderia repetir “puedo escribir los versos más tristes esta noche”. Pero não, ele está nas vésperas, e por isso deve manter os olhos bem abertos, bem certeiros de caçador, que fareja e sabe o lugar exato para o tiro certo sobre a fera.

“Le está soltando campanas

la Nochebuena

y en el arbolito cantan

las arboledas”.

Arboledas soam a ouvidos brasileiros como se fossem borboletas, mariposas, que na arvorezinha de Natal estivessem a cantar. “Y en el arbolito cantan las arboledas”. Seria, talvez, mais absurdo e mais belo, mariposas cantando na arvorezinha de Natal. Mariposas amarelas, azuis, vermelhas, que belas, frágeis e pássaras nem precisam cantar para encantar. Pois Soledad canta como uma mariposa cantaria, se cantasse. As asas seriam as saias das dançarinas paraguaias quando bailam. Há folheados de saias. “Como posso traí-la?”. Sim, isso. Isso agora é isto: “Como posso traí-la?”. Soledad canta como se cantarolasse. Por sua natureza canta, magnífica, mas desligada de si. “Até parece que ela sabe”, Anselmo se fala, enquanto ouve e escuta “distraído se queda com su destino”.

Lá na cozinha ela faz a sua representação, se revela a mulher terra, terra, terra, ao infinito da duração do seu canto. Todos a sentem. “Como posso traí-la?”. É curioso, seria engraçado, mas até mesmo o pensamento de Anselmo lhe vem em uma forma ambígua. Até mesmo na sua forma há uma ponte, que se liga ao lugar onde se mandaria a solidariedade para o inferno. A partir de sua primeira forma de remorso, “Como posso traí-la?”, que significa “Como posso trair essa ternura, como posso me tornar infame ante essa mulher? Como posso me acanalhar ante essa inocência feliz?”, o seu pensamento se liga ao “Como posso traí-la? De que modo posso traí-la? Quais meios melhores para traí-la?”, até “Sim, de que modo traí-la sem que me advenha qualquer culpa?”. Ele a seguir dirá, como o disse 11 anos depois, “Ela não morreu por minha culpa! Ela morreu pelo que ela defendia, morreu por aquilo em que acreditava, morreu pelo caminho que ela escolheu. Ela morreu como vítima do movimento comunista internacional, não por minha culpa”. Mas então ele terá passado por um longo período de pensar em sua defesa, de preparação para responder às pessoas normais, que não o entendem. “Sim”, ele dirá, “ela era uma terrorista”, sim, completará, “ela sofreu um acidente de percurso”. Para corrigir, “Não, não foi um acidente. A morte estava escrita para toda aquela turma. Aconteceu o que tinha de acontecer. O que tinha de ser, foi”. Mas agora, neste janeiro de 1973, não. Soledad canta e isso lhe dá um arrepio, um incômodo, estúpido, enervante. Um arrepio perseguidor sem clemência.

“Juanito de la inocencia

canta en dormido Laguna

así por dentro del sueño

pasa llorando la luna”.

“Caralho de mulher sentimental. Foda-se”. Há um fato que ele evita. Há uma informação que sua consciência rejeita. Há uma delação, um embaraço, un embarazo, a querer acorrentá-lo. Sol está grávida. Soledad está grávida. ¿Y? Obstáculos de consciência assim ou se atravessam rápido ou não se atravessam. Quem está determinado, sobre um obstáculo não se deve deter. Si, ¿y? E daí, não é mesmo? O que isso quer dizer? Coisa mais comum, mulher grávida. Caralho de sentimentalismo. Porra, se ela está grávida, putz, foda-se. “Sei lá, cara, sei lá com quem ela trepa!… com quem ela faz ‘amor livre’! Por que não se preveniu? Quem está na luta não se embaraça. Isso é um princípio. Isso é ensinado desde o treinamento em Cuba. Ela não sabia? Putz. Agora, sim… até parece. Ter de carregar pano de bunda de mulher. De mulher com psoríase, de neurótica, de puta. Puta, sim. Onde está a responsabilidade? ¿Donde está su grave responsabilidad? Trepar sem DIU, trepar sem pílula, foda-se. Comigo não, camarada”. E num esforço de concessão: “Ela defende o aborto, não é mesmo? Então vá….”. Ele prova a própria língua como um chiclete.  Para não encarar o oceano, fita a pequena mata, o pequeno mangue à frente do muro do jardim. Nada vê da paisagem. “Nem bucho ela tem. Sim, tem, mas só um pouquinho. Está só no começo”. E não vê mata, nem o serviço sujo em toda a crueza, crueldade e conseqüência. Isso não é com ele. O serviço está bem dividido, cada um com a sua tarefa. Matar, não, isso não é com ele. “Nunca matei ninguém”, ele se diz, mas é incapaz, ainda que com todo cinismo, de externar o que pensa, de falar isso em qualquer entrevista. Porque é inteligente e não quer ser alvo de maledicência ou zombaria. Pero ele sabe, ele mesmo, “para a minha consciência isto é o que é importante: nunca matei ninguém”, e saboreia, alisa, evolui e amacia a própria língua. Estala esse músculo importante como um chicle de bola.

Zenilton, o bom palhaço, o pequeno farsante, o chama.

- Daniel, vem cá, por favor.

Mas tão absorto ele se encontra, que não se dá conta, não escuta. Ou ao chamado, ou à voz esganiçada que auxilia o não ser ouvida por este nome, Daniel. Jônatas, Jonas, Daniel são peles próximas da queda do seu corpo. São como perispíritos, como os seriados no cinema de sua infância, quando via bandidos entrarem no corpo de pessoas pela simples dose de um remédio, e depois saíam para assumir outra identidade. Pero acá o bandido é outro, o lado do mal está invertido, o mal aqui se veste de bem, o terror quer ser o bem. O terror quer ser a justiça. O cacete. O terrorista quer ser o futuro da humanidade. O caralho.

“Sobre la mesa, un pan dulce,

un arbolito,

unos juguetes. Jugando,

sus hermanitos”.

Quem quiser que se engane com essa idiotice. Putz.

- Daniel, Juanito pelas costas o toca.

Ele estremece. Vira-se. Coisa estranha, pareceu-lhe receber um toque de Juanito.

- Daniel, vamos entrar, lhe fala Zenilton. Chegou a hora da surpresa de Sol.

- Surpresa?!

- O bolo do aniversário. Estava esquecido?

- Não, claro. Sim, sim. Vamos lá.

(http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/urariano-mota-o-cabo-anselmo-um-dia-antes-da-morte-de-soledad.html)

 

 

 

 

 

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"Central Intelligence Agency


Central Intelligence Agency

CIA.svg
Organização
Missão Agência governamental de inteligência
Dependência Governo Federal dos Estados Unidos
Chefia John Brennan, Diretor
Localização
Sede Langley, VA,  Estados Unidos
Histórico
Criação 1947

A Central Intelligence Agency (lit. "Agência Central de Inteligência", em inglês), mais conhecida pela sigla CIA, é uma agência de inteligência civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para os senadores daquele país. A CIA também se engaja em atividades secretas, a pedido do presidente dos Estados Unidos.

É a sucessora da Agência de Serviços Estratégicos (OSS, sigla em inglês), formada durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos.

A principal função da CIA é coletar informações sobre os governos estrangeiros, corporações e indivíduos, e para aconselhar políticas públicas. A agência realiza operações clandestinas e ações paramilitares, e exerce influência na política externa através da sua Divisão de Atividades Especiais.

A CIA e as suas responsabilidades alteraram-se significativamente em 2004. Antes de Dezembro de 2004, a CIA foi a principal organização de inteligência do governo americano, que coordenou e supervisionou não só as suas próprias atividades, mas também as atividades da Comunidade de Inteligência E.U. (IC) como um todo. A lei preventiva da Reforma da Inteligência e Terrorismo de 2004 criou o cargo de Diretor de Inteligência Nacional (DNI), que assumiu alguns do governo e IC-gama de funções. O DNI gerencia o IC e, portanto, do ciclo de inteligência. As funções que se mudou para o DNI incluiu a preparação de estimativas de parecer consolidado do IC 16 agências, e a preparação de briefings para o presidente dos Estados Unidos.

Índice

História

A escultura Kryptos no terreno da sede da Agência Central de Inteligência.

A agência foi criada em 1947 pelo presidente Harry S. Truman (1884-1972) mediante um pacto governamental de Segurança Nacional para satisfazer uma necessidade estratégica devido ao início da Guerra Fria e ao avanço do comunismo.

A espionagem estrangeira, o roubo de projetos da área tecnológica, de armamentos e a fuga de informações ocasionaram a necessidade de vigiar e relatar todos os assuntos referentes à segurança nacional ao Presidente, procurando a melhor forma possível de interferir e neutralizar os efeitos negativos oriundos de ameaças externas.

Para coordenar as atividades da Agência, existe uma Diretoria Central de Inteligência,cuja função é interligar a comunidade de informação ao Presidente dos Estados Unidos, fazendo aconselhamento das melhores estratégias possíveis e suas consequências, de forma a intervir, quando necessário, em organizações ou Estados que possam causar prejuízo aos Estados Unidos.

Lema

The Work of a Nation. The Center of Intelligence (O Trabalho de uma Nação. O centro de Inteligência).

Atribuições

São atribuições da CIA executar o monitoramento da inteligência estrangeira (serviços de informações estrangeiros) de forma precisa, inclusiva e oportuna, provendo tópicos de segurança nacional.

Executar atividades de contra-informação, administrando atividades especiais e outras funções relacionadas à inteligência estrangeira e segurança nacional, quando ordenado pelo Presidente.

Para realizar sua missão, a CIA se ocupa de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para propósitos de inteligência. Como agência independente, a CIA serve como fonte de análise de dados, trabalhando com outras organizações na Comunidade de Inteligência e Segurança Nacional para assegurar que os dados recolhidos cheguem com a maior precisão possível à Casa Branca e ao campo de batalha, quando necessário.

Devido às novas realidades globais de segurança nacional, a CIA está atuando com a criação de grupos multidisciplinares priorizando o contra-terrorismo, cuidando da contra-informação, coibindo e combatendo o crime organizado e o tráfico de drogas internacionais, analisando e monitorando as agressões ao meio-ambiente, criando condições para uma segurança estável ao povo dos Estados Unidos, levando à Comunidade de Inteligência a análise de todos os tópicos que afetam a segurança nacional.

Controvérsias e erros de Inteligência

A CIA é frequentemente acusada de envolvimento com o tráfico internacional de drogas na Ásia (especialmente no Afeganistão e no Vietnã) e América Latina (como ilustrado pelo seu longo e controverso envolvimento com Manuel Noriega no Panamá). A agência, comprovadamente, ofereceu apoio e proteção à produção e transporte de ópio, heroína e cocaína junto a grupos considerados anticomunistas (fato amplamente documentado em livros como The Politics of Heroin in Southeast Asia de Alfred W. McCoy).

Em 24 de Agosto de 2009, documentos descrevendo1 parte das instruções do Programa de Tortura da CIA sendo praticado a partir de 2001, foram liberados através de uma ação na Justiça iniciada pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU). Os documentos mostram, segundo especialistas, vários casos de violação de Leis e Tratados Internacionais bem como de Leis americanas. Uma investigação criminal acerca das atividades de tortura pela CIA foi também iniciada em 24 de Agosto de 2009, pelo Procurador-Geral dos Estados Unidos, Eric Holder.

Em 1993, o Escritório Central da CIA foi atacado por Mir Aimal Kansi, e dois funcionários da CIA foram mortos - Frank Darling e Lansing Bennett.

Os documentos chamados de "Jóias da Família" (The "Family Jewels" em Inglês) e outros documentos revelam várias atividades ilegais da CIA incluindo o envolvimento em atividades policiais domésticas, das quais a CIA é proibida por Lei em participar.

A CIA esteve envolvida em várias atividades ilegais de pesquisa em seres humanos com resultados devastadores para suas vítimas (Projecto MKULTRA).

Recentemente a CIA tem estado envolvida em uma série de controvérsias ligadas a tortura e assassinatos tanto em Guantánamo, Cuba, como nos chamados "buracos negros".

Envolvimento em Golpes de Estado

  • Articulação da deposição de líderes eleitos em vários países da América Latina;
  • A deposição do Dr. Mohammad Mossadegh, Primeiro Ministro do Irã e o golpe de Estado que leva o Xá ao poder em 1953;
  • Financiamento dos opositores ao regime de Salvador Allende, favorecendo o golpe militar de 11 de setembro de 1973 no Chile que resultou na Ditadura do General Augusto Pinochet, posteriormente processado por Crimes contra a Humanidade, bem como outros golpes de estado na América Latina;
  • Financiamento dos contras da Nicarágua inclusive utilizando dinheiro vindo do tráfico de cocaína;
  • Ações anti-soviéticas no Afeganistão, tendo armado os Talibãs (e treinado Osama Bin Laden);
  • Assassinato de líderes políticos e militantes de esquerda como foi o caso de Che Guevara;
  • Fabricação de provas falsas quanto a existência de Armas de destruição maciça no Iraque visando criar as justificativas para a Guerra no Iraque;
  • Tortura de inocentes que a CIA rotulou como terroristas da Al Qaeda e cujas acusações foram posteriormente verificadas como falsas;
  • Criação de bases secretas no Leste Europeu, no Oriente Médio e África para tortura e desaparecimento de prisioneiros de guerra em patente violação às Leis Internacionais (tortura é crime contra a humanidade);
  • Perda do rastro de Bin Laden e de outros líderes da Al Qaeda e do Taliban;
  • Criação de uma rede de voos clandestinos para o transporte para locais de tortura de vários indivíduos que a CIA acusava de terroristas;
  • Recentes revelações de que a CIA omitiu do Congresso e Senado Americanos informações sobre a criação de um programa de assassinatos vigilantes a serem executados em qualquer país e sem qualquer verificação legal de tais atividades ou da inteligência envolvida em tais execuções.
  • Em 1 de maio de 2011 foi confirmada a morte do terrorista Osama Bin Laden.

Envolvimento da CIA em Tortura

2 De acordo com a ABC News, atuais e ex-oficiais da CIA teem revelado detalhes do Programa de Tortura criado pelo governo de George Bush e implementado pela CIA. Entre as várias técnicas de tortura visando "quebrar" o prisioneiro, incluem-se: afogamento, choques elétricos, espancamentos, ameaças contra a pessoa e contra a família, estupros e ameaças de estupro, e várias outras.

As estratégias de tortura da CIA foram desenvolvida ao longo de anos (ver MKULTRA ) e mais recentemente resultaram do trabalho para a CIA de vários profissionais que se dedicaram a desenvolver métodos de tortura. Entre estes destacam-se os psicólogos militares James Elmer Mitchell e Bruce Jessen que estão atualmente sob investigação.

As técnicas de tortura adotadas pela CIA se baseiam, entre outros, em experimentos feitos pelo psicólogo Martin Seligman em que cachorros eram colocados em jaulas e submetidos a choques elétricos severos até o ponto em que os animais já não apresentavam qualquer capacidade de resistir aos choques elétricos. Essa técnica de tortura foi denominada "aprendizado em impotência" (“learned helplessness.”)

Muitas das outras técnicas de tortura utilizadas pela CIA constituem degradação e humilhação de acordo com a Convenção de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Uso de Mercenários (Blackwater USA)

Em 19 de Agosto de 2009, o jornal New York Times revelou que a CIA (Central Intelligence Agency) contratou a firma Blackwater USA para realizar o programa secreto de assassinatos que a CIA seria legalmente impedida de realizar. Grande parte dos detalhes sobre os acordos da CIA com a empresa Blackwater não foi revelada.3

A Senadora Dianne Feinstein, Democrata da Califórnia e que preside o Comitê de Inteligência no Senado, em 20 de Agosto de 2009 se recusou a dar detalhes sobre o programa secreto, mas afirmou "É fácil contratar terceiros para realizar o serviço pelos quais não se deseja aceitar responsabilidade".

No livro Blackwater - A Ascensão do Exército Mercenário Mais Poderoso do Mundo, o pesquisador Jeremy Scahill apresenta fatos detalhados das relações da CIA com a empresa de mercenários.

Organização

Departamentos da CIA:

  • Diretoria de Inteligência Central no Congresso, são atribuições da diretoria a prestação de contas ao Congresso ao mesmo tempo em que são observados os congressistas e suas ações.
  • Diretoria Executiva da Agência de Inteligência Central, cabe a esta diretoria o controle e tomadas de decisões inerentes à administração central, a diretoria executiva interage com todas as outra diretorias com a finalidade de melhorar o desempenho e administração interdiretorias, além de coordenar e melhorar a distribuição de dados entre todos os departamentos.
  • Diretoria de Inteligência, é nesta diretoria que são feitas todas as análises, processamento de dados e estatísticas, que saem para a presidência tomar a decisão correta no momento certo sobre os dados coletados e processados, a diretoria de inteligência, vigia as outras diretorias e departamentos da agência central.
  • Diretoria de Ciência e Tecnologia, é responsável para a criação de possibilidade de utilização das tecnologias de informação adequadas ao uso da agência, equipamentos de vigilância, comunicações armamentos, equipamentos para observação, informação, contra informação, espionagem convencional, espionagem espacial, contra espionagens de todos os tipos, é responsável para a possibilitação de condições de vigilância em território nacional ou inimigo.
  • Diretoria de Operacional, todos os agentes são subalternos desta diretoria, onde são dadas as ordens de serviço e execução de ações em território nacional ou em território inimigo, tais como vigilâncias e intervenções, quando necessárias nas políticas locais, visando o bem da Segurança Nacional dos Estados Unidos.
  • Centro de Estudos de Inteligência e materiais históricos e estatística, todos os dados, utilizados ou não, após processados e catalogados, vão para esta diretoria, para utilização a qualquer tempo e momento em que se fizerem necessários, é nesta diretoria que se faz o processamento estatístico a longo prazo dos rumos do poder mundial e suas nações, é dela que emanam os conselhos para o presidente analisar juntamente com a opiniões das demais diretorias, e agências para a tomada de decisões estratégicas.
  • Escritório de Deliberação Geral, neste escritório é executado o processamento de decisões importantes para a agência, é subordinado diretamente ao presidente.
  • Escritório de Negócios públicos, nestes escritórios são feitos os contatos com os países alinhados e de onde emana a informação necessária para seu uso.

Influência Internacional

Cabe à CIA contribuir efetivamente com a comunidade global de inteligência (informações), administrando serviços de interesse comum, análise de imagens, recolha e processamento de dados de forma participativa com outras agências de inteligência (serviços de inteligência), nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e tecnologia.

Enfatizando a adaptabilidade em sua aproximação, a CIA propõe-se a fornecer apoio aos usuários de inteligência, satisfazendo suas necessidades bélicas, quando necessário, intervindo ou alterando as condições sociais das nações envolvidas de maneira a aumentar a proteção à Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Diretores

Referências

  1. Instruções Tortura CIA - Documentos Oficiais - CIA 2004Documentos liberados através de FOIA - Programa de Tortura - CIA.em Inglês - consultado em 29 de Agosto de 2009.
  2. Documentos liberados através de FOIA pela ACLU- Programa de Tortura - CIADocumentos liberados através de FOIA - Programa de Tortura - CIA.em Inglês - consultado em 29 de Agosto de 2009.
  3. Blackwater, Assassinos da CIA? Blackwater, Assassinos da CIA?. em Inglês-consultado em 24 de Agosto de 2009.

Ver também

Ligações externas