CHEGOU AO LIMITE DO SUPORTÁVEL: SÓ RESTA  O FUNDO DO POÇO

                                                                           CUNHA E SILVA FILHO

      O  grande mal do país  foi  o povo (parte dele)  ter elegido o hoje chamado  Anticristo, um  Presidente  malvado, cujo   grande  primeiro  erro  voluntário     foi  escolher os piores  ministros  de cada Pasta, sobretudo  os  da educação,  saúde,  relações  exteriores, cultura,  meio-ambiente e o pior,  o chamado  superministro,   o tal de Guedes,  o bondoso   Mr. offshore,     o homem, sempre com aparência  antipática e  catadura de poucos amigos, e que,   por cima de tudo,  segundo  noticia  a imprensa,  ainda  possui  investimentos  em paraísos    fiscais. A bom entendedor meia  palavra basta.

        Pois bem,  esse homem,   de estatura  mediana,  foi  escolhido  a dedo  pelo  Sr. Bolsonaro, que lhe deu carta branca  para gerenciar   as finanças  brasileiras com  manu militari.  Soube - não sei se     é verdade -  que já    serviu  até a  um país com governo  ditatorial no passado,  o Chile  do sangrento  Pinochet. Com essa "melhores"  credenciais  e qualidades curriculares,   foi  alçado a mandar e desmandar  na economia   brasileira.

     Na sua vida pública, ele já começou errado: mora,  se não me engano,   numa das residências  presidenciais   com todo o confortável  material  e humano   digno de um  neo-marajá. Por que não foi alugar,  com o seu alto cargo  de super-ministro,  uma casa em Brasília por conta própria,    ao invés  de  aceitar  de graça  uma das residências  da  Presidência da República,   seguramente com tudo pago     pelo governo. 

     Durante  a sua malsinada  permanência.  até agora,  no Ministério da Economia,  Mr. Guedes que,  me parece, fala  melhor inglês  do que português, tem  se comportado   petulantemente sob o tacão da  empáfia dando a aparência de que o dono das finanças  do Brasil.  Nas suas ações e decisões e na sua  forma  perversa de conduzir   a economia brasileira,   num laisser-faire   dos mais   ferozes  que já vi desde  que me entendo como gente, "Mr." Guedes, numa situção  agravada  ainda mais  pela pandemia  tardimente tratada pelo ministro da saúde,     só tem agravado  a sua forma  de  adminstrar  para os ricos e os potentatados,      pensando mais  nos profits, nas estatísticas  das cifras    do que nas vidas humanas ceifadas,   hoje beirando as  seiscentas mil   vítmas fatais  de Covid-19.  Nem o Sr. Delfim Neto foi tão arrogante  e  malsão  na Pasta   das finanças  durante   o período da ditadura  militar-civil.

     Penso que o bordão que melhor  se ajustaria    a  essa personalidade   carrancuda do Mr.  Guedes  seja este: “Aumento, sim, e sim”. Por acaso,  vi um vídeo  de um encontro   de alta cúpula governamental em Brasília  em que  o Mr.  Gudes  solta um  palavrão, se não  logro em erro,  contra  os barnabés  do governo federal:  “Fodam-se.” Não terão  aumento   durante dois anos!

        Agora,  leitor, pode-se  confiar     num ministro   que emprega linguagem  chula   diante dos demais   membros  numa reunião? Nem aos presentes   ele respeitou.   O mesmo diria do ministro da saúde, o Sr, Queiroga,  o pior ministro da saúde que já tivemos,     capacho  e pau mandado do Anticristo.  Dizem   ser este último  o verdadero   ministro da saúde  além do cargo de madatário  do  país.  Em Nova York, durante a Assmbleia da ONU, dentro de um carro da comitiva   presidencial  brasileira, o  desbocado Queiroga fez, com  dedos de uma das mãos,    uma aceno obsceno  para manifestantes    antibolsonaristas.

         Em ambos  os incidentes  houve grave falta de compostura,  digna de perderem  os cargos  caso  vivêssemos  num país sério e civilizado.  Por outro lado,   nem é preciso relembrar que o  próprio  Sr. Bolsonaro  é useiro e  vezeiro  em  palavras    e expressões chulas   em dissonância  com     a mais elevada  função   que ocupa.  Estamos,   por conseguinte,   no “pior dos mundos  possíveis”

        Um superminstro  que faz o que lhe apetece, um  big boss  com  um desempenho  pífio só tem   produzido  na sua   gestão  coisas “boas”  ao bem-estar  do povo (sobretudo,  dos famintos  espalhados pelo  país afora):   altíssimo custo de vida (energia,  gás,  gasolina,  remédios, planos de saúde,    comida,   escalada de desemprego,    perda  do poder de compra,  violência braba,   subnutrição,   arrocho salarial,  juros altos etc. etc. etc.

          Penso que o Mr. Guedes, uma espécie de Anticristo  2, ficará, nos anais    da  história  da política econômico-finaceira do país como  o mais   malvado  e incompetente dos que ocuparam, até hoje,   esta Pasta.      

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