0

Astrónomos anunciam descoberta da estrela R136a1, que possuiu a maior massa solar já documentada.

R136, também chamado de RMC 136, é um super aglomerado estelar[2] perto do centro da nebulosa da tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães. É um aglomerado de estrelas jovens, com idades entre 1 e 2 milhões de anos, [2] compostas principalmente por estrelas gigantes e supergigantes. A maioria de suas estrelas são do tipo espectral O3[2] com 39 estrelas confirmadamente com esta classificação.[2][3]. Além disso, existem várias estrelas Wolf-Rayet confimadas no aglomerado.[3][4].

O aglomerado R136 contém vários componentes.[1] A natureza do componente central, R136a, não era clara inicialmente até que foi feita uma interferometria holográfica por speckle, a partir da qual ela foi classificada como um aglomerado de estrelas densas[5] contendo, entre outras coisas, doze estrelas muito maciças e luminosas no seu núcleo.[6] Tais estrelas tinham massas iniciais calculadas entre 37-76 unidades de massa solar. [6] Uma destas estrelas, R136a1, é até agora a estrela mais maciça já descoberta, com 265 massas solares.[7][8][9][10] R136 produz a maior parte da energia que faz com que a nebulosa de tarântula seja visível. A massa estimada do conjunto é 450 mil massas solares, o que sugere que provavelmente se tornará um aglomerado globular no futuro. [11]v

Legenda da Foto: O maciço, agrupamento de estrelas jovens, chamado R136