Sinal Gráfico

[Carlos Rubem]

Organizei “Centenário da Esperança” ao ensejo da centúria da tia Amália do Espírito Santo Campos, professora, que ora vivenciamos.

O livreto, de 90 páginas, será distribuído na comemoração do primeiro momento daquela aludida efeméride diluída em quatro distintas oportunidades, ou seja, o encontro com suas colegas que ocorrerá no dia 07 de Setembro vindouro, às 17h, no Centro Diocesano “Dom Expedito Lopes”, que será transmitido no meu canal do YouTube.

Tal obra conta com o prefácio do Diácono Gutemberg Rocha, dados biográficos, crônicas, depoimentos, poemas, caderno fotográfico referentes à homenageada.

Há, também, dois escritos da lavra da dita Mestra: Mensagem às Crianças do Brasil e uma outra dirigida à sua irmã Rita de Cássia Campos, falecida (08.10.2015), que exerceu o Magistério com muita proficiência, quando esta completou 70 anos, em 2008.

Tudo veio a lume porque a tia Amália queria mandar tirar cópias fotostáticas de diversos hinos cívicos e repassá-los no encontro acima reportado, os quais estão inseridos na publicação em apreço. Tem até receio de ser mal interpretada por este gesto, isto é, ferir a susceptibilidade de alguma colega, pois não quer inquiná-las de omissas neste aspecto.

Hoje à tardinha (03.09.2023), tive a honra de entregar a tia Amália um exemplar daquele opúsculo. Começou a lê-lo com vivo interesse. Como sói acontecer, com caneta à mão, passou a fazer anotações.

A aniversariante jacta-se em dizer que é vocacionada em alfabetizar. Não perde uma ocasião para ensinar. Incomoda-se ao ouvir uma capenga construção frasal, ou quando alguém resvala na conjugação verbal, impropriedade terminológica.

Ao deparar-se com título da sua mensagem dirigida à citada mana, reparou a ausência de um sinal gráfico. Argumentou trata-se de um vocativo.

— O correto é “Rita de Cássia, querida irmã!”, escandindo a palavra VÍRGULA!