Diego Mendes Sousa e Clauder Arcanjo
Diego Mendes Sousa e Clauder Arcanjo

O escritor Clauder Arcanjo, um dos maiores contistas da literatura brasileira, escreve sobre o livro "Rosa numinosa" (2022), de Diego Mendes Sousa:

 

Quer em “Gestas das ruínas e dos telhados tostados”, quer em “Andilhas surradas”, quer na “Alba da alma dispersa”, o poeta Diego Mendes Sousa elude o alarido do tempo e os dramas da vida a cantar “Salmos à gleba das carnaúbas”; e, ao final, brinda o leitor com uma Rosa numinosa.

Leia-o — sob o manto do onírico “vocabulário das iluminações” — e se deleite (e sangre) com o elegíaco em versos que transcendem: “Os barulhos do tempo / voando / entre as estrelas, / no silêncio da voragem / lá fora: / a noite e os seus muitos / segredos.”.

Depoimento de Clauder Arcanjo

 

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Rosa numinosa (2022), de Diego Mendes Sousa

Ilustrações de Paulo Moura

Patrocínio: Instituto Amostragem

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Clauder Arcanjo nasceu em Santana do Acaraú (CE). Editor-executivo da Ed. Sarau das Letras, apresenta, na TCM Telecom, o programa Pedagogia da Gestão. Membro da Academia de Letras do Brasil, da Academia Norte-rio-grandense de Letras, da Academia Mossoroense de Letras, bem como de outras entidades. É autor dos livros "Licânia" (contos, 2007); "Lápis nas veias" (contos, 2009); "Novenário de espinhos" (poemas, 2011); "Pílulas para o silêncio / Píldoras para el silencio" (aforismos, 2014); "Uma garça no asfalto" (crônicas, 2014); "Cambono" (romance, 2016); "Separação (contos, 2017); "O Fantasma de Licânia" (novela, 2018); "Mulheres fantásticas" (contos, 2019); "Sinos / Campanas" (poemas, 2019); "A província em exílio" (discursos, 2019); e "Confidências literárias" (ensaios, 2021).