LISTA TRÍPLICE - POR UM NOVO PIAUIENSE MEMBRO TITULAR DE UMA CADEIRA NA ACADEMIA BRASILEIRA LETRAS (ABL)
Por Diego Mendes Sousa Em: 21/04/2025, às 17H20

O poeta Diego Mendes Sousa é candidato, em lista tríplice, à sucessão do escritor e ministro Marcos Vinicios Vilaça, na Academia Brasileira de Letras (ABL).
O pernambucano Marcos Vinicius Vilaça foi o sétimo ocupante da Cadeira nº 26 na Academia Brasileira de Letras, anteriormente ocupada por Mauro Mota, Gilberto Amado, Ribeiro Couto, Constâncio Alves, João do Rio e Guimarães Passos. A Cadeira número 26 tem como patrono Laurindo Rabelo.
No passado, o estado do Piauí foi representado na Academia Brasileira de Letras pelos intelectuais Félix Pacheco (teresinense), Deolindo Couto (teresinense), Carlos Castelo Branco (teresinense) e Evandro Lins e Silva (parnaibano).
A eleição está marcada para o dia 29 de maio de 2025, às 16h, na Academia Brasileira de Letras, com sede no Rio de Janeiro-RJ.
Diego Mendes Sousa nasceu na Parnaíba, cenário da literatura de Humberto de Campos e terra natal de Evandro Lins e Silva, no estado do Piauí. Advogado, jornalista e servidor público federal, Especialista em Indigenismo da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Acre (UFAC).
Autor dos livros de poemas Divagações (2006), Metafísica do encanto (2008), 50 poemas escolhidos pelo autor (2010), Fogo de alabastro (2011), Candelabro de álamo (2012), Gravidade das xananas (2019), Tinteiros da casa e do coração desertos (2019), O viajor de Altaíba (2019), Velas náufragas (2019), Fanais dos verdes luzeiros (2019), Rosa numinosa (2022), Agulha de coser o espanto (2023), O escrevente do chão (2024) e A borda do mar de Riatla (2025).
Entrevistado pelo Portal Entretextos, Diego Mendes Sousa declarou que "a Academia Brasileira de Letras (ABL) reside no meu imaginário dês o mais remoto tempo da minha existência. Enquanto os jovens da minha geração admiravam valores duvidáveis da cultura brasileira e estrangeira; foram os Acadêmicos da ABL, os meus verdadeiros ídolos da juventude: Rachel de Queiroz, Nélida Piñon, Ana Maria Machado, Lygia Fagundes Telles, Josué Montello, Dias Gomes, Jorge Amado, Antonio Olinto, João Cabral de Melo Neto, João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna, Ferreira Gullar, Moacyr Scliar, Antônio Torres, Carlos Heitor Cony, Carlos Nejar, Alberto da Costa e Silva, Antonio Cicero, Geraldo Carneiro, Geraldo Holanda Cavalcanti, João Almino, Ivan Junqueira, Antonio Carlos Secchin, Marco Lucchesi e Lêdo Ivo. Esses brilhantes criadores de linguagem acompanharam o meu nascimento como escritor, neles espelhei o meu próprio caminho, em busca da palavra universal que tocasse outrem. Minha candidatura à vaga da Cadeira 26 na ABL, aberta com a morte do Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça, representa um passo significativo para o Piauí, em um país que não valoriza os seus escritores, sobretudo, os obstinados poetas que engrossam a massa das ilusões, oriundos de geografias esquecidas na imensidão do Brasil".
CONFIRA NA PÁGINA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS (ABL):
https://www.academia.org.br/boletins/encerramento-das-inscricoes-para-cadeira-no-26