Dílson Lages Monteiro. Crédito da foto: poeta Caio Negreiros
Dílson Lages Monteiro. Crédito da foto: poeta Caio Negreiros

Entrevista de Dílson Lages Monteiro, 49, editor de Entretextos e escritor, às alunas Adrielle Sarah de Lima e Silva, Maria Milena Ribeiro Rego e Yanara Pessoa Saraiva, da disciplina Literatura VI - Autores Piauiense 2022.2, sob orientação da Dra. Paula Fabrisia Sá, da Universidade Federal do Piauí – UFPI.

 

Foi com  “Os olhos do silêncio” que efetivamente, creio, escrevi algo de valor estético... Uma poesia zen, com a marca do flash, como anotou o crítico Rogel Samuel.

 

Primeiramente, por favor, gostaríamos que falasse um pouco de sua formação acadêmica e qual sua atuação como profissional atualmente?

 

Desde muito cedo, mergulhei no universo das Letras, Aos 17 anos, eu já cursava Letras e igualmente ministrava aulas, principalmente de Redação. Na Universidade, procurei assenhorar-me de tudo que pudesse ter uma aplicação. Mesmo lendo textos teóricos densos, às vezes aparentemente inservíveis, eu costumeiramente me perguntava: “Para que serve isso?”. Às vezes, conceitos que parecem ser somente conceitos são fundamentais para entender outros conceitos e a historicidade de alguma teoria vital para a construção do pensamento sobre a linguagem, os sentidos.

Lembro-me, por exemplo, da aversão a ler Saussure, e hoje vejo como é importante entender a língua como sistema e as dicotomias que ele estabeleceu, cerne para que outras contribuições avançassem e chegassem a teorias modernas visivelmente utilitárias para descrever os processos de construção de sentidos, considerando usos e as condições de produção.

Lembro-me igualmente do impacto que teve sobre mim, como leitor, do estudo de Roland Barthes, particularmente de sua técnica para ler literatura, resumida em manual de literatura do professor Orlando Pires. Até hoje considero esse livro indispensável, porque me despertou para ler com habilidade a obra de Clarice Lispector e uma série de obras de sondagem psicológica.

Na Universidade, iniciava-se na primeira metade da década de 1990, um grande movimento de valorização da linguística, e isso contribuiu para que eu me voltasse a estudar com afinco Linguística Textual, Semântica e Análise do Discurso, que foram fundamentais para que, como professor de Redação, minha principal atividade profissional por mais de 30 anos de exercícios do magistério – eu comecei aos 17, friso -, me preocupasse em entender a língua em uso.

Na verdade, nunca deixamos de aprender... De tempos em tempos, elejo um campo do saber para estudar/ler e invisto nessas leituras com dedicação espartana (regularidade inquebrantável, em geral ao fim da noite, entre 21 e 0h, que é o horário que mais leio e produzo) – nos 2 últimos anos, centrei-me mais em ler bastante estudos de criação literária e literatura para a infância. Houve um tempo que elegi a poesia; outro, a semiótica; outro, as figuras da linguagem; outro, a semântica; outro a análise do discurso; outro, a crítica literária etc. Campos aos quais retorno, novamente, de tempos em tempos...

A frequência da leitura dessas teorias, porém, para mim, sempre se fez com a tentativa de aplicar o que conseguia absorver seja para ler ou escrever textos literários, seja na sala de aula, lendo, corrigindo e avaliando textos de alunos ou para fins de práticas de leitura e escritura... Aliás, essa foi a tarefa que mais fiz na vida, sem receituário, mas voltada a gerar reflexões que tratasse a língua numa perspectiva dialógica, como já defendia Bakhtin. Longe desses conjuntos de receitinhas em que se tornou a redação para o Enem. Ter corrigido de verdade uma multidão de textos (constumo dizer em tom jocoso que a fila de papel daria para ir à lua e voltar e umas duas madrugadas) me deu uma grande intimidade com a palavra. Me desculpem a falta de modéstia: é para justificar que não sei se conseguiria essa intimidade por outros caminhos...

Absorvi-me pela educação básica – e ainda por cima, a particular –  mais pelo encantamento da vivência do magistério (a descoberta de aprender e socializar a aprendizagem), do que pelas imposições da sobrevivência –  e deixei de lado os projetos da vida acadêmica em seu sentido científico, sem me largar do estudo contínuo e do interesse em estudar para melhor escrever, para melhor ler. Só lamento é que hoje vivamos, de um modo geral, a era dos likes na educação básica, com a menor presença da erudição na sala de aula em nome da lei do menor esforço.

Chegando à fronteira do meio século, o que quero mesmo é prosseguir fazendo literatura...

Quando a escrita passou a fazer parte da sua vida? Em que momento da sua vida você teve a certeza de que seguiria a carreira de escritor?

Não fui uma criança com muito acesso a livro na pequena cidade em que nasci e vivi até os 13 anos. Mas eles também não deixaram de fazer parte de meu cotidiano. Recordo-me da infância – aos 6 anos, eu já lia com desenvoltura, algo pouco comum para a década de 1970, quando as crianças iam à escola aos 7 anos; comecei na escola formal aos 6.  Recordo-me de um livrinho que trazia na capa um garoto brincando com um barquinho de papel (outro dia, descobri na estante virtual e tratei de adquirir, O barquinho amarelo de Iêda Dias da Silva  (https://www.youtube.com/watch?v=OuKWbUx-1lQ) –  a ação da narrativa – agradável e singela prosa poética -  parecia muito com o que eu fazia quando chovia e se tivesse a oportunidade da distração dos adultos: ia brincar com barquinhos no grande volume d’água que escorria pela rua (menino não tem dimensão dos riscos!);

Na terceira série primária, passou a vigorar um círculo de leitura na escola primária em que eu estudara, o Patronato São José. Lembro-me ainda de um peixe aprisionado num aquário – era uma clássica narrativa de Clarice Lispector. Também me recordo do presente que ganhei de minha mãe, aí na casa dos 8 para 9 anos, de título Petizada (está comigo até hoje). Peter pan, Branca de Neve etc ainda faziam sentido para um menino de interior, assim como as muitas lendas no final de cada um dos quatro volumes. Muitas delas parecidas com estórias que ouvíamos na porta de casa quando faltava luz elétrica, contadas pelos mais velhos, em noites de luz cheia, mexendo com os fantasmas do imaginário e as explicações, que hoje entendo, eram formas de encontrar lógica para as transgressões humanas coletivas, apelando para o sobrenatural.

Uma coletânea de poemas de conterrâneos meus, organizada por  esse gigante da cultura que foi o escritor e ativista cultural Herculano Moraes,  e , nela,  os poemas analisados por ele, foi companheira por um bom tempo. Chão de Poetas, com trechos de Leonardo Castello Branco, Teodoro Castello Branco e Hermínio Castello Branco. Uma alegria efusiva recordar! Eu me punha a ler cantando, a antever a relação íntima entre música e poesia.

A leitura de textos religiosos também marcou minha infância. Minha bíblia das crianças, de capa vermelha com Jesus Cristo montado em um jumentinho, ainda a tenho comigo. Lia como verdade, mas também, principalmente, como ficção a história de José e seus irmãos, a história de Davi e Golias, a história de João Batista. E ao ler como fabulação, não como verdade, lia a inveja e o perdão, a coragem, a generosidade etc.

No Ensino Médio, me encantei com Destino de Perseu e outras lendas em edição da FTD, A moreninha, Senhora, Memórias Póstumas de Brás Cubas... Leituras obrigatórias na escola secundária; mas eu realizava com identificação, vendo sempre alguma ligação com a realidade, a minha e a de outros. A esse  tempo, crescia o fascínio por ler perfis biográficos, que comecei lendo em enciclopedias da grande biblioteca pública que existiu na hoje famosa "Casa Rosada" da cidade de nascimento e no livro Terra dos Governadores, do historiador e antologista Wilson Carvalho Gonçalves. Onde encontrasse um perfil biográfico, era certo que faria a leitura.

Nesse tempo, passei a ler jornal regularmente, a admirar um conterrâneo A. Tito Filho, que escrevia intensamente no jornal O Dia, de Teresina. Encaminhei-lhe, certa feita, um conjunto de redações escolares minhas e, poucos dias depois, para minha surpresa, abro o jornal e me deparo com meu texto publicado (como era frágil, mas a generosidade do professor A. Tito Filho o fazia grande; logo recebo uma carta com o artigo encaminhada pelo meu jornalista-escritor preferido que tanto lia.).

Nessa época, eu rascunhava versos de tristeza e exaltação (distante da casa paterna e em meio à necessidade de construir uma nova identidade, aproveitava a palavra para compor versos que eram um transbordamento de mim mesmo). Foram muitos. Reuni-os em um caderno com o título Caderno de Sonhos. Como lamente tê-lo perdido ou dele me desfeito numa mudança de endereço.

As leituras técnicas – digo acadêmicas – muito me ajudaram. Ler quase tudo de Roland Barthes quando encerrava a adolescência e iniciado a vida adulta foi um grande incentivo, um grande norte. Um livro, em particular, exerceu um sentido novo para mim, A Aula. Ali, aprendi que a literatura era a liberdade e que escrever era fugir dos estereótipos. Ali, começava um projeto que se fortaleceu como professor de Práticas de Leitura e Escrita na Educação Básica: eu lia absurdamente poesia... Corrigia 10 textos e lia poesia...sucessivamente, e assim, por muitos anos, enquanto rascunhava poemas, publicava alguns, lia ensaios, até me descobrir pelos caminhos da ficção, o que mais me encanta hoje.

Assim que você ingressou nessa carreira de escritor, qual foi o primeiro livro publicado? Você tinha quantos anos quando publicou essa primeira obra?

Não diria que ingressei em carreira de escritor, porque sobrevivo do exercício cotidiano do magistério, que só faz sentido para mim, conjugado ao exercício da palavra escrita... Magistério tem lógica se nele se puder criar! Meu primeiro livro, que publiquei aos 20 anos, é fraquíssimo. Mas valeu pela busca de uma identidade própria e pela descoberta, na prática, do sentido da imagem e do ritmo nos versos.

E muita gente me estimulou, entre eles, o tradutor e crítico literário Fernando Py, já falecido, que me escreveu anotações uteis, chamado a atenção para que a ambiguidade não conduzisse para um sentido único, mas o contrário, ao questionar a razão (ou seria o modo de dizer) de definições no verso. O segundo livro, Colmeia de Concreto, publiquei dois anos depois; neste, pesei no hermetismo; ainda assim, há nele poemas que se salvam como o poema de denúncia social “Dias que se repetem”, lindamente musicado pelo poeta e músico Francy Monte.

Foi com  “Os olhos do silêncio” que efetivamente, creio, escrevi algo de valor estético... Uma poesia zen, com a marca do flash, como anotou o crítico Rogel Samuel. Em o Sabor dos Sentidos, publicado dois anos depois, de forte tom neo-romântico e imagens surreais, é que se firmou uma poesia forte... Depois dessa obra, fui gradativamente me interessando mais pela prosa de ficção, inclusive por escrever contos e para a infância, embora escreva esporadicamente poemas até hoje e os leia regularmente como oração diária. Quer saber o poema que li hoje? “Consumação”, de Bukowski.

O que você lia na época quando escreveu a sua primeira obra? que escritor(es) você teve como influência na produção dessa sua primeira obra?

Quando publiquei o primeiro livro, que não levo muito a sério, como já afirmei, eu não conseguira ainda digerir como deveria leituras essenciais. A esse tempo, eu descobrira “Como fazer versos”, de Maiakovski, “O abc da literatura”, de Ezra Pound, e, claro, lia repetidamente Manuel Bandeira, Drummond, Mário Quintana, Da Costa e Silva, João Cabral de Melo Neto e Murilo Mendes, para citar apenas alguns que a memória mais imediata me traz. Eu pretendera, em tom confessional, resgatar a infância e a paisagem social e humana da Cidade Natal, mas o resultado foram alguns versinhos pobres, pobres... E naquele tempo, eu achava o máximo!

Na sua opinião, qual ou quais a(s) obra(s) tiveram maior destaque dentro da literatura piauiense?

Veja: é preciso considerar que nosso sistema literário não conseguiu ainda dar a visibilidade e circulação necessárias a obras vitais do pensamento cultural do Estado. A cada nova geração, é preciso que os autores de expressividade continuem circulando, sendo lidos e discutidos... Somente recentemente algumas dessas obras chegaram ao conhecimento de novas gerações, graças aos esforços do Dr. Nelson Nery Costa, que presidindo a Academia Piauiense de Letras e dando prosseguimento a um projeto idealista e em boa hora iniciado pelo seu antecessor, o historiador Reginaldo Miranda, conseguiu viabilizar convênios que puseram na pauta do dia autores como Leonardo Castello Branco, Teodoro Castello Branco, Renato Castello Branco, João Pinheiro, Celso Pinheiro e um seleto e significativo número de autores e obras que já não circulavam e corriam o risco do desaparecimento. 150 títulos editados em curto intervalo de 5 anos. Embora as edições não tenham o toque das editoras comerciais, estão as obras publicadas salvas do cupim e do esquecimento e disponíveis aos leitores e pesquisadores.

É tarefa delicada falar de obra que teve maior destaque: entre os canônicos, tendemos a citar autores que tiveram maior expressão nacional e, nessa perspectiva, não há como deixar de reconhecer Assis Brasil, Mário Faustino, Torquato Neto, Da Costa e Silva, O. G. Rêgo de Carvalho e Félix Pacheco. Para não cometer injustiças, não vou citar obras, a lista é extensa. Já ia esquecendo, por exemplo, de citar H. Dobal, que muito li e que releio.

Além de professor, você é poeta, romancista e ensaísta, ocupa uma das cadeiras da academia de letras do Piauí. Por favor, gostaríamos que você nos contasse como foi assumir uma cadeira na Academia Piauiense de Letras.

Tudo isso é muito simbólico (ninguém deixará de ser escritor se não estiver lá). Apenas divulgo literatura e tento escrever com senso estético, aliando a pesquisa à minha escritura. Apenas tento construir uma obra e, com certeza, há leitor que não se identifica com ela, ou mesmo acha pequena do ponto de vista da expressividade literária (o que de verdade importa). É muito cedo para dizer se isso tem valor ou não, até porque ainda existe muita estrada e projetos pela frente, assim espero. Outros o façam se os textos merecerem que se gaste tinta e reflexão. Não cairei nesse risco... embora considere parte do ato de escrever o de divulgar... Se não tiverem valor, ficou a alegria pessoal de ter escrito.

O ingresso na APL foi uma circunstância muito feliz, motivada, entre outros fatores, pelo apoio e incentivo de seu então presidente à época o professor de Direito e escritor Nelson Nery Costa, um mecenas da cultura piauiense, homem de visão que muito já fez pela cultura local. Também, resultado de muitos anos divulgando literatura por diletantismo; um certo reconhecimento pelo exercício apaixonado do magistério privado por três décadas; a convivência com escritores e, também, claro, o apreço generoso dos que viram em minha figura um colaborador da literatura e influenciaram seus pares.

São muitos os aspectos que pesam para o ingresso na APL, não vou aqui discutir... Quero ressaltar, porém, que por aquela casa, que há mais de um século (fundada que foi em 1917) vem contribuindo com relevo para a cultura piauiense, passou a grande maioria dos mais destacados escritores da literatura piauiense e, como guardiã da memória que ela é, estar lá é oportunidade para, ainda mais, compromisso e responsabilidade com a materialização de um projeto literário. E especialmente, com o engajamento na divulgação de autores e livros da literatura regional.

Quais desafios você enfrenta ao escrever literatura piauiense?

Houve o tempo em que o desafio era conseguir publicar. Foi um sacrifício financeiro, na década de 1990, para um professor do mercado privado, publicar os 4 primeiros livros. Para mim, particularmente. Hoje, diante das modernas tecnologias da computação, e num tempo de muitas possibilidades (você consegue facilmente editar 50 livros em autopublicação com razoável qualidade e preço), o desafio maior é o de ser lido. Mas não o era noutros tempos? Sim, mas não tínhamos tantas oportunidades de entretenimento nem tantas obras vomitadas de parques gráficos. Separar o joio do trigo é missão nem sempre consumada, com as redes sociais e o marketing nos bombardeando de tanto livro “genial”. Descobrir ou convencer o leitor é uma meta da qual o escritor não deve fugir, sob o risco de ser esquecido até pela posteridade...

O que você acha dessa designação LITERATURA PIAUIENSE? É uma designação adequada para você?

É uma discussão vencida... Ainda que seja empregada para valorizar linguagem, costumes e identidades do Estado, o que temos mesmo é a obra de autores regionais (não se confunda com regionalismo, embora regionalismo não seja demérito), o que é literatura brasileira sempre ou literatura de autores do Piauí ou como quer que se chame. A designação nada significa para aludir à qualidade ou não do que se produz aqui. No máximo, para alimentar um bairrismo tolo...  Quem lê Da Costa e Silva por que é literatura piauiense? Lê-se porque sua obra comove.

O que você acha do repertório geral relacionado à literatura piauiense? Você acha que as obras do Piauí são reconhecidas no próprio estado? Ou ainda precisam ser mais divulgadas para assim terem maior destaque e consequentemente gerar maior alcance de leitores desse tipo literário?

Temos um conjunto significativo de obras literárias dignas de leitura. Um grande número delas já alvo de estudos da crítica acadêmica universitária e de pesquisadores independentes. Somos frágeis ainda em garantir circulação e divulgação dessas obras. A fragilidade da divulgação é um fato, porque falta uma presença maior de agentes de leitura; falta mais incentivo dos entes de poder nesse sentido. Tudo ainda é muito tímido e se não teórico, letra morta. Já imaginou se cada escola do Piauí, pública e privada, tivesse um clube de leitura lendo um livro, ao menos, de autor piauiense por ano? Teríamos um novo cenário em curto espaço de tempo. Agora imagine se tivéssemos uma antologia escolar de autores piauienses em circulação, sem restrições ou ditames políticos da elaboração que não a qualidade estética dos textos, diga-se. Já temos algumas iniciativas em curso valiosas e referenciais, que fazem grande diferença, entre as quais, os livros de Herculano Moraes, Francisco Miguel de Moura e Luiz Romero Lima, sendo esta última a de maior circulação. É preciso que circulem mais e mais.

Já está na hora de nossas universidades constituírem, também, grupos de estudo para debruçar-se sobre obras de nossa literatura, em um esforço revisionista à luz dos estudos culturais e de teorias linguísticas correntes. Carecemos de revisitar a historiografia e de novos métodos para circulação dos textos canônicos; um cenário que dê continuidade aos esforços de pesquisadores que muito se empenharam (e se empenham) para deixar sua contribuição. Os abnegados que se dedicarem, solitariamente, a isso prestarão um grande serviço ao Piauí. Porém, as exigências do fazer, para se tornar mais célere, com contribuições mais rápidas às gerações de agora, impõem grupos de pesquisa... esforço coletivo de universidades ou outras instituições.

Nos mobilizamos por tanta coisa... por que não colocar o livro e a literatura local como uma prioridade absoluta?