RESPONDENDO A UM COMENTÁRIO DA JORNALISTA E CONTERRÂNEA GLÓRIA SANDES ALPHA
Por Cunha e Silva Filho Em: 23/07/2025, às 12H05
RESPONDENDO A UM COMENTÁRIO DA JORNALISTA E CONTERRÂNEA GLÓRIA SANDES ALPHA
Por Cunha e Silva FilhoEm: 23/07/2025, às 12H05
RESPONDEND A UM COMENTÁRIO DA JORNALISTA E CONTERRÂNEA GLÓRIA SANDES ALPHA:
MEU PAI, CUNHA E SILVA (1905-1990), me lecionou, por quatro anos, francês no Domício. Fui aluno nota 10, não porque fosse meu pai, mas por ser um aluno estudioso a tal ponto que, na quarta série do ginásio, já discutia com ele a melhor forma de traduzir uma frase em francês. Contudo, no Liceu Piauiense, no meu tempo de científico, era Colégio Estadual Zacarias Góis, em que me lecionou francês a famosa e exigente Madame Helena, não fui excelente aluno. Mas, entendo. Era por ela ser por demais exigente e, confesso, quase nada aprendi com ela. Meio formal e distanciada do alunos. Teve a oportunidade de casar com um francês, se não me engano, um engenheiro, um senhor que aportou nas bandas da Cidade Verde.
Madame Helena falava bem o francês e suas aulas eram ministradas em francês seguindo, então, e de forama adaptada, o "méthode directe." Todavia, a meu ver, meu pai sabia mais gramática da língua de Lamartine do que ela. Papai aprendera francês com aplicação e, por ter sido sempre um bom aluno, com os salesianos, em Niterói e também com os salesianos no Seminário de Lavrinhas (São Paulo). Seu professor de francês, no Colégio interno Santa Rosa, ainda em Niterói, era uma sumidade.
Com meu amado pai aprendi as bases do francês durante os quatro anos em que me lecionou, no Domício, essa língua que aprendi a amar até hoje e na qual escrevo, há uns quatro anos, primeiro em inglês, em seguida, em francês, a pedido do diretor, escritor e tradutor romeno Daniel Dragomeriscu, no grupo de escritores franceses, os meus artigos publicados numa Revista romena, ORIZONT LITERAR CONTEMPORAN (OLC), com sede em Bucareste, sobre assuntos da paz mundial e temas ambientais, da violência brasileira. Além de política intrrnacional, ainda escrevo, o mais das vezes, sobre temas acadêmicos da minha especialidade maior, que é literatura brasileira, crítica literária, teoria literária etc.
Na língua francesa escrevo com relativa facilidade e a traduzo no gênero de poesia. Asssim tenho feito, há tempos, com o inglês e o espanhol por enquanto, visto que, daqui a pouco, estarei enfronhado com o italiano. Meu pai se adestrou em francês e já falava e entendia muito bem, ainda adolescente, e bem assim dominava o italiano (aprendido com os colegas de aposentos, seminaristas italianos em Lavrinhas).
Estudara meu pai igualmente o inglês através das gramáticas de Jacob Bensabat, Frederico Fitzgerald de outras obras valiosas para o ensino do inglês do seu tempo, como as do Pe. português Júlio Albino Ferreira, M. de Oliveira Malta, J.L. Cmpos Jr,. J. de Matos Ibiapina, entre outros. Estudou inglês nos velhuscos livros de leitura de duas obras de James E. Hewit, respectivamene Os primeros passos ( 1917) e Estrada suave (1926).
A par disso, estudara grego e sobretudo latim. Era versado em filosofia, históra geral e do Brasil, geogarafia geral e do Brasil e, finalmente, familiarizado com a matemática, notadamente, aritmética e álgebra aprendidas com o velho mestre da época, Antônio Trajano.
Tinha meu pai a paixão das ciências físicas e dos progressos cientíicos. Sua cultura era humanística e científica. Para concluir, foi leitor voraz e compulsivo da literatura universal e das literaturas brasileira e portuguesa. Um humanista, pois.
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RESPONDENDO A UM COMENTÁRIO DA JORNALISTA E CONTERRÂNEA GLÓRIA SANDES ALPHA
Por Cunha e Silva FilhoEm: 23/07/2025, às 12H05
RESPONDEND A UM COMENTÁRIO DA JORNALISTA E CONTERRÂNEA GLÓRIA SANDES ALPHA:
MEU PAI, CUNHA E SILVA (1905-1990), me lecionou, por quatro anos, francês no Domício. Fui aluno nota 10, não porque fosse meu pai, mas por ser um aluno estudiosos a tal ponto que, na quarta série ginásio, já discutia com ele a melhor forma de traduzir uma frase. Contudo, no Liceu Piauiense ( no meu tempo, era Colégio Estadual Zacarias Góis, em que me lecionou francês a famosa e exigente Madame Helena, não fui excelente aluno. Mas entendo. Era por ela ser por demais exigente e, confesso, quase nada aprendi com ela.
Meio formal e distanciada dos alunos. Teve a oportunidade de casar com um francês, se não me engano, um engenheiro, um senhor que aportou nas bandas da “Cidade Verde”.
Madame Helena falava bem o francês e suas aulas eram minisatradas em francês seguindo, então, e de forma adaptada, o "méthode direct." Todavia, a meu ver, meu pai sabia mais gramática da língua de Lamartine do que ela. Papai aprendera francês com aplicação e, por ter sido sempre um bom aluno, com os salesianos, em Niterói e em Lavrinhas, São Paulo. Seu professor de francês, no Colégio interno Santa Rosa, era uma sumidade.
Com meu amado pai aprendi as bases do francês durante os quatro anos que me lecionou, no Domício, essa língua que aprendi a amar até hoje e na qual escrevo, há uns quatro anos, primeiro em inglês, em seguida, em francês, a pedido do diretor, escritor e tradutor romeno Daniel Dragomeriscu, no grupo de escritores franceses, os meus artigos publicados numa Revista romena, ORIZONT LITERAR CONTEMPORAN (OLC), com sede em Bucareste, sobre assuntos da paz mundial e temas ambientais, da violência brasileira. além de política internacional, ainda escrevo, o mais das vezes, sobre temas acadêmicos da minha especialidade maior, que é literatura brasileira, crítica literária, teoria literária etc
Na língua francesa escrevo com relativa facilidade e a traduzo no gênero de poesia. Asssim tenho feito, há tempos, com o inglês e o espanhol por enquanto, visto que, daqui a pouco, estarei enfronhado com o italiano. Meu pai se adestrou em francês e já falava e entendia muito bem, ainda adolescente, e bem assim dominava o italiano (aprendido com os colegas de aposentos seminaristas italianos, em Lavrinhas.
Estudara igualmente o inglês através das gramáticas inglesas de Jacob Bensabat, Federico Fitzgerald ( o mesmo autor em que estudara inglês o romancista Érico Veríssimo(1905-1975) e de outras obras valiosas para o ensino do inglês do seu tempo. Estudou inglês nos velhuscos livros de leitura de duas obras de James E. Hewit(1873-1893), respetivamente, Os primeiros passos. 2 edição. (Rio de Janeiro: Francisco Alves,1917) e Estrada suave. 18ª edição. (Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1926).
A par disso, estudara grego e sobretudo latim. Era versado em filosofia, história geral e do Brasil, geografia geral e do Brasil e, finalmente, era familiarizado com a matemática, notadamente, aritmética a álgebra aprendidas com o velho mestre da época, Antônio Trajano.
Tinha a paixão das ciências físicas e dos progressos científicos. Sua cultura era humanística e científica. Para concluir, foi leitor voraz e compulsivo a literatura universal e da literatura brasileira e portuguesa. Um humanista, pois. .