NATAL
Em: 06/12/2010, às 06H48

NATAL
Fernando Pessoa
O sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Newsletter
Livros Online

CRÔNICAS
GENESINO BRAGA

Memória cronológica, histórica e corográfica da província do Piauí (1857)
José Martins Pereira de Alencastre

EL ORIGEN DE LA OBRA DE ARTE
MARTIN HEIDEGGER

Sonetos e outros poemas
Bocage
Especial
Entrevista de Lya Luft
à revista Scripta da PUC-MINAS
A presença da morte e do luto em Exílio de Lya Luft
Cláudia Vanessa Bergamini
Lya Fett Luft
Em verbete da Wikipédia
Poema do Dia
O Museu de Alphonsus
tuas sensações
de luzes e mistérios
cúpulas e catedrais
em meus olhos parados
nas linhas tortas
de tuas letras
desenhando o nome divinal:
Constança
("Asas que Deus lhe Deus").
a paixão levitando em versos
no peito no mesmo lugar
de imaginações infindas,
Mariana.
na casa de muitos filhos
na casa de luares
na casa mística
de melancolia
onde ressoam os sinos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
e os trilhos da história
para sempre
nas pontes da memória
de teus visitantes.
Dílson Lages Monteiro, escrito em janeiro de 2013.
Podcast
O Alienista 05a, de Machado de Assis
Entrevista com Paulo José Cunha IV
Castello Branco e seus entrelaçamentos familiares
Rádio Entretextos